A possibilidade de a Estação Espacial Internacional (ISS) ter os dias contados a “curto prazo” foi recentemente desfeita, com o anúncio, por parte da administração da NASA, de que o investimento norte-americano no laboratório espacial está garantido até 2030.
A decisão de estender as operações até ao final da década permitirá uma transição gradual do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na ISS para as futuras estações espaciais que vierem a ser operadas comercialmente, refere Bill Nelson, administrador da NASA, citado numa publicação no blog da agência espacial.
“A Estação Espacial Internacional é um farol de colaboração científica internacional e, por mais de 20 anos, proporcionou-nos desenvolvimentos tecnológicos, científicos e educacionais enormes que beneficiam toda a humanidade”, sublinha Bill Nelson. O administrador destaca ainda o papel da ISS no desenvolvimento e avanço nas investigações e tecnologias que vão permitir realizar a missão Artemis e, posteriormente, levar humanos a Marte.
As “justificações” e elogios àquela que vai continuar a ser a “casa” dos astronautas norte-americanos - e não só - até 2030 são resumidos num vídeo com cerca de dois minutos.
A ISS fez a sua “estreia” em novembro de 1998, quando começou a ser construída através de diversos lançamentos que carregaram as suas partes e as montaram já em órbita. Os maiores módulos e outras peças foram entregues em 42 voos, 37 em naves sob responsabilidade dos EUA e cinco através dos foguetões russos Proton/Soyuz.
Em novembro de 2000 chegavam os seus primeiros habitantes e, desde essa altura, a ISS nunca mais ficou sozinha - embora tenha chegado a estar sob ameaça disso…
Viaja a uma velocidade de cinco milhas por segundo (cerca de 8km/s), orbitando a Terra a cada 90 minutos. Isto quer dizer que em 24 horas a ISS faz 16 órbitas, “assistindo” a 16 nascer e pôr-do-sol. É possível “ligar” seis naves de uma vez à ISS e as viagens desde a Terra dessas naves são normalmente feitas em seis horas, apesar de já existir um recorde para metade do tempo, ou seja, de três horas.
Neste laboratório no espaço vive e trabalha habitualmente uma equipa internacional de seis pessoas. Até à data, isso perfaz a passagem de cerca de 250 astronautas e cosmonautas de mais de 10 nacionalidades. A Crew 3, constituída pelo alemão Matthias Maurer, da ESA, e os astronautas Raja Chari, Kayla Barron e Thomas Marshburn, da NASA, são os seus habitantes mais recentes.
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