A viagem da estação espacial chinesa Tiangong-1 chegou ao final neste domingo, à 1h15 da madrugada, quando os últimos destroços caíram na Terra, mais concretamente no mar, junto do Taiti, no Pacífico Sul. Segundo as autoridades chinesas, o atrito da atmosfera causou a desintegração da maior parte dos materiais da estrutura, que se aproximava do planeta a 26.000 Km/h.
Apesar de 90% da estação ter sido desintegrada, os restantes 10% que caíram no oceano correspondiam a cerca de 800 quilos de materiais. A Agência Espacial Europeia (ESA) confirmou no seu Twitter que os destroços caíram numa zona não habitada no Pacífico Sul, perto do local onde habitualmente se fazem reentradas controladas de satélites e outras estruturas.
Durante os últimos dias, as previsões do local exato onde poderia ocorrer a queda dos destroços eram incertas, e mesmo Portugal estaria numa das rotas possíveis, mas com uma probabilidade muito reduzida de alguém poder ser atingido.
A German Fraunhofer Institute conseguiu obter algumas imagens do Tiangong-1, captadas quando a estação estava a cerca de 161 quilómetros de distância do planeta e ainda intacta.
A estação Tiongong-1 foi lançada em 2011, pesava 8,5 toneladas e completou cerca de 35 mil órbitas terrestres desde a sua estreia no espaço. Foi desativada em março de 2016 e ssubstituída pela Tiangong 2 em setembro do mesmo ano.
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