Rosetta é o nome da sonda que centra a missão da Agência Espacial Europeia. Foi enviada para o espaço em setembro de 2004 e em 2011 foi posta em hibernação para poupar energia, até que a trajetória prevista a trouxesse de volta para uma zona onde fosse possível carregar as suas baterias a energia solar.
Agora que está a uma distância de cerca de 650 milhões de quilómetros do sol reuniram-se as condições para dar continuidade à missão e o sistema de alerta da sonda avisou a Terra do despertar, que aconteceu na data prevista pelos cientistas.
Ao longo das próximas semanas um conjunto de procedimentos automáticos serão ativados para permitir o avanço para uma nova fase da missão, que vai seguir o rasto ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.
Em agosto a sonda deverá ficar próxima o suficiente do cometa para preparar o envio de um dispositivo robótico, o que acontecerá em novembro. Esse dispositivo pousará na superfície do cometa e permitirá acompanhar movimentos e recolher dados sobre a sua composição química, informações que permanecem desconhecidas. Se a missão for bem sucedida será a primeira vez que um equipamento do género pousa num cometa.
Por agora, a Rosetta está a nove milhões de quilómetros do cometa perseguido. Nos próximos meses continuará a aproximar a sua caixa negra de três toneladas do objeto da investigação.
A missão Rosetta começou a ser preparada há 10 anos e custa mil milhões de euros. Tem fim previsto para dezembro de 2015.
Um vídeo da ESA mostra a comunicação, os festejas e os comentários dos cientistas que monitorizam a operação numa base alemã.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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