Entrou oficialmente em funcionamento em Portugal um novo telescópio ótico destinado a melhorar a segurança e a sustentabilidade do Espaço. Instalado na Base Aérea n.º 11, em Beja, na prática vai ajudar a evitar a colisão de satélites e detritos espaciais.
Resultando de uma parceria entre a empresa Neuraspace e a Força Aérea Portuguesa, telescópio é apresentado como o mais avançado em Portugal e um dos mais avançados na Europa, permitindo seguir objetos com elevada fiabilidade.
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O novo telescópio vem acrescentar valor à Plataforma de Gestão de Tráfego Espacial da Neuraspace, sustentada por tecnologia de inteligência artificial e machine learning, e que se destina em exclusivo a operadoras de satélites.
A parceria entre a Força Aérea Portuguesa e a Neuraspace pretende também reforçar as capacidades de Portugal nas áreas de Space Situational Awareness (SSA) e Space Surveillance and Tracking (SST) e a sua especialização no apoio ao avanço da segurança espacial, “um domínio que o país há muito identificou como sendo de importância estratégica para a sua economia, proteção civil e segurança de infraestruturas críticas no espaço e em terra”, pode ler-se em comunicado.
Para a Força Aérea Portuguesa, a utilização do telescópio da Neuraspace, em conjunto com as suas capacidades de inteligência artificial, permitirá otimizar a análise de dados espaciais, transformando informações complexas em conhecimentos valiosos para fins de defesa e proteção civil.
O projeto foi financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com um investimento total previsto de 25 milhões de euros.
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