Saem ao início da noite os aviões que estão a fotografar os edifícios de Lisboa, com o objetivo de traçar mapas que servirão para diagnosticar e identificar falhas em termos de isolamento térmico.



As perdas de calor pelas coberturas dos edifícios, o ordenamento na distribuição da Rede de Iluminação Pública, a presença de Ilhas de Calor nas cidades e a eficiência na distribuição e produção de eletricidade são alguns dos focos analisados neste projeto da responsabilidade da Municípia Energy, uma das unidades de negócio da Municípia.



A recolha de dados assenta na utilização de dois sensores distintos durante os voos: uma câmara aérea digital RGB+IV e uma câmara térmica, que permitem combinar a aquisição de imagem Visível, Infravermelho Próximo e Térmico.



Como a amplitude térmica dos objetos em análise tem de ser protegida das normais fontes de radiação a que estão sujeitos durante o dia, os testes de voo noturno são sempre realizados ao início da noite.



"Os voos estão a ser conduzidos neste período de temperaturas baixas e ao início da noite, altura em que ainda se mantêm as climatizações nos edifícios de serviços e já se encontram em funcionamento os aquecimentos das habitações", justifica o responsável pela divisão de fotografia aérea da Municípia, Carlos Luiz.



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O objetivo é criar bases espaciais de análise "abrangente e georreferenciada", que permitam observar a performance dos edifícios e da Rede de Iluminação Pública.



Em última análise, o projeto vai contribuir para a "eliminação dos desperdícios e redução da fatura energética e dos impactos no meio ambiente", acrescenta.



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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Patrícia Calé