Casa Branca garante que não há sinais de extraterrestres nos objetos voadores abatidos nos últimos dias

A possibilidade de OVNIS está excluída. Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca sublinhou durante uma conferência de imprensa, que "não há indicação de extraterrestres ou atividade extraterrestre nos objetos abatidos recentemente".

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Embora o Pentágono esteja a considerar todas as possibilidades, incluindo extraterrestres, para explicar os objetos voadores não identificados (OVNIS) que, nos últimos dias, foram apanhados a sobrevoar o espaço aéreo norte-americano, a Casa Branca não partilha a mesma visão, assegurando que não existem sinais de aliens.

“Sei que há perguntas e preocupações sobre esta questão, mas não há indicação de extraterrestres ou atividade extraterrestre nos objetos abatidos recentemente”, afirmou Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, durante uma conferência de imprensa, esta segunda-feira.

As declarações da Casa Branca surgem um dia depois de Glen VanHerck, comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD, na sigla em inglês), ter indicado, numa conferência de imprensa do Pentágono, que a hipótese de aliens não tinha sido excluída.

“Vou deixar que as comunidades de Inteligência e Contra-Inteligência averiguem isso. Ainda não descartei nada”, afirmou o general. “Neste momento continuamos a avaliar qualquer ameaça ou possível ameaça desconhecida que se aproxima da América do Norte com o objetivo de a identificar”.

Ainda durante a conferência de imprensa na Casa Branca, John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, deu a conhecer que, embora ainda não seja claro se os objetos voadores teriam algum propósito de espionagem, ou até alguma ligação ao “balão” chinês abatido no início do mês, os mesmos constituíam riscos sérios para o tráfego aéreo civil.

Já as autoridades no Canadá, onde caíram dois dos três objetos abatidos recentemente pela Força Aérea dos Estados Unidos, indicaram ainda no início desta semana que as características dos objetos não identificados tornam difícil o processo de detecção.

Citado pela Lusa, Paul Prévost, major-general responsável pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Canadá, afirmou que a detecção através de radares, tanto terrestres como aéreos, torna-se complicada devido às pequenas dimensões dos objetos. No entanto estão já a ser estudadas formas de melhorar a deteção dos objetos.