É já esta noite que a chuva de estrelas das Dracónidas vai “enfeitar” o céu. O fenómeno, que poderá ser observado até ao dia 10, atinge o seu pico de intensidade na noite de 8 de outubro.

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Mas qual é a melhor hora para observar? Como avança o website EarthSky, ao contrário de outras chuvas de meteoros, que atingem o seu pico durante a madrugada, a das Dracónidas brilha no céu logo depois do anoitecer. Neste caso, o pico está previsto para as 20h00 (hora de Lisboa).

Note-se que, além do brilho da Lua cheia, que pode ofuscar os meteoros mais ténues, as condições meteorológicas também podem impactar as observações. De acordo com as previsões do IPMA, hoje já se esperava um céu com períodos de muita nebulosidade, tornando-se gradualmente pouco nublado ou limpo. Por outro lado, a nebulosidade pode persistir no litoral oeste e nas serras do interior Norte e Centro.

Mas se está num local onde o céu está limpo, aproveite para prestar atenção às estrelas cadentes que surgem da constelação do Dragão (ou Draco), que é visível no céu do Norte logo após o anoitecer.

Chuva de estrelas das Dracónidas | Outubro de 2025
Chuva de estrelas das Dracónidas | Outubro de 2025 créditos: NASA

Se precisa de ajuda para encontrar o sítio certo para onde centrar as suas atenções, aplicações como a Star Walk 2, a Sky Map, a Nightshift, ou a Heavens Above, entre muitas mais opções para Android e iOS, podem ajudá-lo. Como habitual, para tirar o melhor partido da experiência de observação, deve escolher um local longe da poluição luminosa das cidades, com uma visão ampla do céu.

A chuva de estrelas das Dracónidas, que resulta dos detritos deixados pelo cometa 21P/Giacobini-Zinner, é conhecida pela sua duração relativamente curta e, tipicamente, é possível observar até 10 estrelas cadentes por hora, explica a NASA.

Há ainda a possibilidade de o número de meteoros visíveis por hora ser maior do que o esperado, rondando neste cenário entre 150-400 estrelas cadentes.

De acordo com o EarthSky, o cometa 21P/Giacobini-Zinner aproxima-se do Sol quase tanto quanto a Terra, seguindo depois uma rota que o leva ligeiramente além da órbita de Júpiter, antes de regressar a cerca de 6,6 anos mais tarde.

Os detritos do cometa não estão distribuídos de maneira uniforme ao longo da sua órbita. É por esse motivo que, quando o 21P/Giacobini-Zinner regressa, pode gerar uma tempestade de meteoros, algo que já aconteceu, por exemplo, em 1933 e 1946.

A última passagem pelo periélio aconteceu a 29 de março, o que significa que o cometa e os seus detritos se encontram relativamente próximos da Terra, o que leva alguns observadores a acreditar que o número de meteoros visíveis será mais elevado do que o habitual.

Enquanto aguarda pelos próximos espetáculos no céu, aproveite para recordar as melhores imagens da chuva de estrelas das Perseidas em agosto na galeria que se segue.

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Não se esqueça: será possível acompanhar mais uma chuva de estrelas este mês. Segundo a NASA, a chuva de meteoros das Oriónidas atingirá o seu pico no dia 21 de outubro, sendo possível observar até 20 estrelas cadentes por hora no céu noturno. Neste caso, as condições de observação ideais surgem durante a madrugada, pelas 02h00.

O fenómeno, que poderá ser observado até ao dia 22 de novembro, tem origem nos detritos deixados pela passagem do cometa Halley, com a chuva de meteoros a surgir da constelação de Orion.

Chuva de estrelas das Oriónidas | Outubro 2025
Chuva de estrelas das Oriónidas | Outubro 2025 créditos: NASA

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