Ao longo do ano passado, a Comissão Europeia fez um investimento de 226 milhões de euros, através do programa European Innovation Council (EIC) e do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT na sigla em inglês), para ajudar startups e PMEs que estão a desenvolver soluções para dar resposta aos desafios da pandemia de COVID-19.
Numa recente sessão online liderada por Mariya Gabriel, comissária europeia comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Bruxelas deu a conhecer que vários dos projetos estão já a dar frutos.
“A pandemia deu origem a desafios sem precedentes que requerem ideias inovadoras”, sublinhou Mariya Gabriel, acrescentado que os rápidos investimentos da Comissão em startups e projetos conseguiram abrir a porta a propostas revolucionárias que serão ferramentas-chave no processo de recuperação da Europa e do mundo.
Em destaque estão criações como as do projeto alemão ViruShield, que desenvolveu um novo tipo de material para equipamentos de proteção pessoal. As máscaras fabricadas a partir do material, que remove 95% das partículas e gotículas, são laváveis e podem ser reutilizadas.
A conterrânea Advitos desenvolveu uma tecnologia de purificação do sangue dos pacientes com infeções mais graves que reduz a necessidade de suporte de um ventilador e aumenta a hipótese de sobrevivência em 30%.
O projeto RapCo-19, da irlandesa Remedy Biologics, envolve a criação de uma plataforma que ajuda os profissionais de Saúde a identificar anticorpos que podem ser úteis no tratamento de pacientes com condições mais graves da doença.
Já o projeto da BluSense Diagnostics, que venceu em dezembro do ano passado um prémio no âmbito do EIT Challenge, criou uma plataforma de testes sanguíneos baseada em nanotecnologia e que permite identificar doenças infeciosas em minutos e com apenas uma gota de sangue.
A startup holandesa Entremo, que foi uma das vencedoras da hackathon #EUvsVirus, concebeu um dispositivo inteligente de monitorização que permite aos profissionais de Saúde manter-se a par do estado de um paciente de forma remota.
Em Portugal, a crise de saúde pública levou múltiplas empresas tecnológicas a dar “asas” ao seu espírito inventivo para encontrar soluções que mitigassem os efeitos da COVID-19 e, o SAPO TEK falou recentemente com investigadores e startups nacionais para conhecer o seu contributo.
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