A febre do eclipse atingiu o México, Estados Unidos e Canadá, com a passagem da Lua na frente do Sol, bloqueando a luz do dia. O Sol é cerca de 400 vezes maior que a Lua, mas também está 400 vezes mais distante, e ambos parecem, portanto, ter um tamanho semelhante.
Quase todas as pessoas na América do Norte têm pelo menos um eclipse parcial garantido, caso as condições meteorológicas permitam a sua visualização.
Só nos Estados Unidos, mais de 30 milhões de pessoas vivem na área onde o eclipse total será visível, com duração máxima de alguns minutos, segundo a agência espacial norte-americana (NASA).
O evento representa uma oportunidade económica para muitas regiões que recebem uma afluência de turistas, mas também para os cientistas que estudam o Sol.
A NASA está a transmitir um vídeo ao vivo com imagens do telescópio e comentários de especialistas.
Os principais canais norte-americanos de notícias, como a CNN ou Fox News, também transmitem uma programação especial.
Dallas, Indianápolis e Cleveland estão no caminho do eclipse total, com os hotéis nestas regiões a estarem lotados há meses.
As escolas tiveram que fechar para a ocasião e até casamentos coletivos foram planeados para este evento.
Entre os locais emblemáticos onde o eclipse será visível estão as Cataratas do Niágara, onde o espetáculo promete ser grandioso. Do lado canadiano, a região chegou a declarar "estado de emergência" para melhor lidar com o fluxo de visitantes.
O eclipse também será admirado do ar: algumas companhias aéreas planearam voos para o momento de escuridão, sendo que os bilhetes esgotaram.
A NASA planeou o lançamento de três pequenos foguetes de sondagem antes, durante e logo após o eclipse, desde Virgínia, no leste dos Estados Unidos. O objetivo é medir as alterações causadas pela escuridão na parte superior da atmosfera terrestre.
A coroa solar, a camada externa da atmosfera do Sol, torna-se particularmente visível durante um eclipse. Será observado com atenção, pois é aqui que ocorrem as erupções solares. A estrela da Terra está atualmente perto do seu pico de atividade (ao contrário de 2017).
O eclipse também pode provocar comportamentos incomuns em animais, sensíveis a mudanças de luz e temperatura.
O próximo eclipse total visível nos Estados Unidos (excluindo o Alasca) ocorrerá em 2044. Antes disso, um eclipse total ocorrerá na Espanha, em 2026.
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