Elon Musk e a sua SpaceX têm razões para sorrir na missão marcada para hoje de lançamento de novos satélites para a constelação Starlink. Esta terá um sabor especial por ser a centésima missão da spaceX a enviar “coisas” ao espaço, mas fica marcado por um novo recorde de reutilização: será a sexta vez que este foguetão Falcon 9 vai voar, sendo um novo marco para a empresa no aproveitamento do seu equipamento.
Anteriormente, este foguetão já colocou por três vezes satélites Starlink em órbita, assim como mais duas missões comerciais de envio de satélites. A reutilização dos componentes do Falcon 9 é uma ajuda significante na redução do custo das missões, e porque consequência, melhores preços para os seus clientes, incentivando assim a exploração dos recursos do espaço.
Se tudo correr como previsto, o Falcon 9 “first stage” será lançado hoje às 15:31 (hora de Lisboa) a partir do Cabo Canaveral, na Flórida, vai libertar mais 58 satélites Starlink e três da Planetlabs, e regressará à Terra onde o barco autónomo Of Course I Still Love You o aguarda, no oceano Atlântico.
A SpaceX pretende ainda recuperar os cones protetores de proteção dos satélites, algo que a empresa tem vindo a aperfeiçoar para diminuir a poluição, de forma a reciclar esses componentes.
Contas feitas, esta será a 11ª remessa de satélites, depois da última enviada há 15 dias. Aos 595 em órbita, somando mais 58 de hoje, elevam-se assim aos 653 satélites da constelação Starlink. As próximas missões do Falcon 9 já estão agendadas para setembro.
Veja aqui a transmissão ao vivo:
Atualização: Falcon 9 aterrou como planeado no Of Course I Still Love You, cumprindo-se assim o marco dos seis voos com sucesso do foguetão. Conseguirá voltar a voar?
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários