
O observatório Vera C. Rubin, no Chile, está a preparar-se para uma missão ambiciosa. Ao longo dos próximos 10 anos, o observatório vai captar milhares de imagens do céu para criar o maior time-lapse do Universo. Mas, antes disso, serão reveladas as primeiras fotografias registadas através da sua câmara.
Descrita como a maior e mais poderosa câmara digital construída até à data, a LSST (Legacy Survey of Space and Time) Camera tem a dimensão de um automóvel ligeiro, mas pesa cerca de 3.000 quilogramas.
Equipada com três lentes e um sensor principal de 3.200 MP, a câmara vai olhar para o Universo e captar imagens de galáxias distantes, mas também objetos espaciais mais próximos, incluindo aqueles cuja luminosidade é mais ténue.
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Para produzir imagens do céu noturno, o Observatório Vera C. Rubin começa por usar os seus espelhos para captar a luz que nos chega do cosmos. A luz é refletida entre os espelhos, passando depois pelas três lentes da câmara até chegar aos sensores de imagem. As imagens geradas e os dados recolhidos serão depois enviadas para instituições e organizações científicas, que tratarão do seu processamento.
A LSST Camera foi construída pelo SLAC National Accelerator Laboratory, na Califórnia. Com a construção concluída em 2024, a câmara foi transportada para o Chile instalada no telescópio Simonyi do Observatório Vera C. Rubin.
A revelação das primeiras imagens captadas pela LSST Camera está marcada para o próximo dia 23 de junho e pode ser acompanhada online, através de uma transmissão ao vivo no YouTube a partir das 16h00 (hora de Lisboa)
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