Em outubro há mais motivos para observar o céu noturno. Depois das chuvas de Aquáridas e Perseidas terem marcado o mês de agosto, chega a vez do “espetáculo” das Dracónidas e das Oriónidas.

O Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) explica que o ponto alto da atividade da chuva de meteoros das Dracónidas, que está associada ao cometa Giacobini-Zinner, acontece pelas 13h30 de 8 de outubro, dois dias antes da mudança da fase da Lua para Quarto Minguante.

Uma vez que o seu período de atividade é muito curto, a chuva de “estrelas” será visível até ao próximo dia 10 de outubro, com uma média de 10 meteoros por hora.

Dados sobre as chuvas de meteoros das Dracónidas das Oriónidas
Dados sobre as chuvas de meteoros das Dracónidas das Oriónidas créditos: OAL

Já as Oriónidas vão ter um seu ponto máximo de atividade no dia 21, podendo ser observadas nos céus noturnos até 7 de novembro. Recorde-se esta chuva de meteoros resulta dos detritos largados pelo cometa Halley, que passou a última vez pela Terra em 1986.

O OAL indica que tanto as Dracónidas como as Oriónidas são chuvas de fraca intensidade, assim, para as observar, deverá procurar um horizonte desimpedido e evitar noites nubladas e a poluição luminosa das grandes cidades.

Além do “espetáculo” das Dracónidas e das Oriónidas, o OAL detalha que ao longo do mês de outubro será possível observar vários planetas a olho nu.

Até ao dia 16, Mercúrio será visível ao anoitecer, na direção sudeste, na constelação de Virgem, passando depois para a de Balança. Já a partir do dia 29, o planeta regressa à sua posição na primeira constelação. Ao amanhecer, é possível encontra-lo na direção Sudeste.

Vénus será visível ao amanhecer na constelação de Leão, movendo-se depois para a constelação de Virgem. Os observadores do céu noturno poderão encontrar Marte na constelação de Peixes, assim como Júpiter e Saturno na de Sagitário, seguindo a direção Sul.

Já Urano estará visível na constelação de Peixes e Neptuno estará visível na de Aquário, onde permanecerá durante todo o resto do ano. Ambos os planetas têm de ser observados com telescópio, uma vez que nunca são visíveis a olho nu.