A portuguesa Sword Health divulgou que desde o arranque do projeto criou um total de 33 invenções. Só nos últimos três anos, o unicórnio português fundado e dirigido por Virgílio Bento registou 14 patentes.
A Sword Health está no mercado desde 2015, a desenvolver soluções capazes de prever, prevenir e tratar a dor e neste momento tem uma valorização de mais de 2 mil milhões de dólares. Foi a empresa de origem portuguesa com uma ascensão mais rápida ao estatuto de unicórnio. A tecnológica garante que a “massa cinzenta” por detrás destas invenções é, maioritariamente, portuguesa e de áreas tecnológicas, ainda que existam contribuições também de talento de outras áreas.
A empresa defende que o registo de patentes tem trazido benefícios a diferentes níveis, desde logo a proteção das suas invenções, impedindo que outros fabriquem, utilizem ou vendam essas invenções sem autorização. Tem sido uma forma de garantir vantagem competitiva à empresa, que contribui para a fidelização de parceiros e para a exclusividade de determinados mercados.
É igualmente “um estímulo à inovação contínua e um facilitador para a obtenção de financiamento”, um dado que é também confirmado por um estudo recente da Organização Europeia de Patentes e do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia, onde se conclui que as startups com pedidos de registo de patentes e marcas têm até 10,2 vezes mais probabilidade de sucesso na obtenção de financiamento.
“As patentes desempenham um papel absolutamente crucial no desenvolvimento de tecnologia e soluções clinicamente validadas para os nossos pacientes”, admite Márcio Colunas, Chief Scientific Officer e cofundador da tecnológica.
“É uma área na qual investimos desde os primórdios da empresa, e pretendemos dar sempre prioridade porque faz parte do nosso ADN”, continua o responsável, sublinhando que “as patentes são, essencialmente, uma ferramenta vital para garantir as nossas inovações, melhorar a nossa posição no mercado, impulsionar o crescimento e o avanço tecnológico”.
A Sword Health tem sede nos Estados Unidos, mas garante que mantém investimento em Portugal e revela que até final do ano pretende preencher 50 vagas no país, em diferentes áreas. Neste momento a empresa conta com 750 colaboradores, 300 estão em Portugal.
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