
Já na recta final da passada legislatura o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, terá recorrido a dinheiros da acção social para acertar as contas do Magalhães com os operadores de telecomunicações.
De acordo com informação avançada no site da Visão a Fundação para as Comunicações Móveis, organismo criado para gerir o projecto, recebeu uma transferência de 180 milhões de euros provenientes da Acção Social Escolar. O valor terá servido para fazer o encontro de contas com os operadores móveis, envolvidos nos programas escolares para cumprir as obrigações relacionadas com o desenvolvimento da Sociedade da Informação, que derivaram da obtenção das suas licenças 3G.
Deste valor 100 milhões de euros foram entregues à JP Sá Couto, responsável pelo fabrico dos 370 mil Magalhães entregues durante o ano passado. Os restantes 80 milhões ficaram com os operadores, compensados dessa forma pelos valores investidos no e-escola, dirigido aos alunos a partir do 2º ciclo, professores e formandos das Novas Oportunidades.
O Público acrescenta a esta informação que o pagamento da acção social estava previsto desde o início do projecto e que serviu para compensar a comparticipação prevista para alunos carenciados, informação veiculada por fonte do Governo, que confirma a transferência.
Recorde-se que o Magalhães é o centro do programa e-escolinha que este ano continuará após concurso público. A forma como o programa - ontem avaliado pela APDSI - foi implementado vai ser alvo de uma comissão de inquérito pedida pelo PSD.
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