
A realidade aumentada esteve em foco esta semana. Depois de toda a agitação que gerou a apresentação dos óculos da Google, foi a vez da Microsoft levantar o véu sobre aquilo que anda a preparar em matéria de experiência de utilização personalizada de acordo com a realidade em redor.
A informação é avançada pelo TechCrunch, a quem a gigante de Redmond explicou que está a trabalhar numa tecnologia que vai permitir mudar a resposta do interface consoante o utilizador em questão, a sua localização ou aquilo que procura, por exemplo.
Porém, ao contrário do conceito apresentado pela Google - uns óculos que funcionam por comandos de voz e incluem também uma câmara para tirar fotos e gravar vídeos (de que falámos aqui) - a proposta da Microsoft não deverá depender da utilização de qualquer acessório especial.
Vai antes tirar partido de três "tecnologias-chave", que a empresa tem vindo a aplicar com sucesso no Kinect, a saber: análise facial, reconhecimento de gestos e sensores de proximidade.
O projeto, que atualmente ainda não passa de um protótipo, chama-se SemanticMap, revelou ao blog um dos responsáveis pela área de desenvolvimento para interação homem-máquina na Microsoft, em Pequim, onde a tecnologia foi desenvolvida. Mas por agora ainda não há planos para criar um novo produto baseado nela, acrescentou Sergio Paolantonio.
Para já, existe um protótipo funcional, que ilustra o sentido em que a novidade deverá evoluir. "A demo está aqui à minha frente e funciona muito bem. Não é ficção científica, é super-real", garantiu o cientista citado pelo TechCrunch. A utilização é demonstrada num vídeo publicado no site da Microsoft Research Asia.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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