O spam representa actualmente 95 por cento das mensagens de correio electrónico trocadas. Os números são da European Network and Information Security Agency (ENISA), que quer ver por parte dos fornecedores de serviços um maior empenho no combate aos emails não solicitados.

Os resultados do relatório anual da ENISA, que entrevistou 100 fornecedores de serviços de correio electrónico europeus acerca das suas estratégias anti-spam, revelam que actualmente cinco por cento do tráfego de email segue para a inbox, mostrando que os restantes 95 por cento são identificado pelos sistemas de filtragem como spam.

Embora positivos, os valores de filtragem mostram uma melhoria de apenas um ponto percentual face aos resultados apurados no relatório relativo a 2008.

Nas respostas dadas à ENISA, 70 por cento dos inquiridos considera o spam "extremamente significante" ou "significante" na sua estratégia de segurança.

Nas medidas adoptadas, as chamadas "listas negras", ou "blacklists", são as mais comuns, complementadas com outras estratégias. Em média os prestadores de serviços instituem cinco tipos de soluções.

As empresas consideram que a prevenção do spam tem vantagem competitiva para atrair e reter clientes, mas não a encaram como um factor crítico.