Depois da Dell ter anunciado, na semana passada, a retirada do mercado de mais de 4 milhões de baterias de lítio usadas nos seus computadores portáteis, por estas poderem sobreaquecer, originando o incêndio dos dispositivos, chega a vez da Apple tomar a mesma decisão.
A fabricante norte-americana anunciou que irá recolher 1,8 milhões de baterias de lítio do mercado, a segunda maior retirada de produtos electrónicos ou computadores da história do mercado norte-americano.
As baterias retiradas são, tal como no caso da Dell, fabricadas pela Sony. Apesar da falha no fabrico deste tipo de baterias, que se tem tornado cada vez mais clara, a Sony acredita que "não seja necessária a recolha de mais baterias com este tipo de falha", refere em comunicado.
O sobreaquecimento é originado por um curto-circuito interno na bateria embora, para isto suceder, seja necessário existir uma variação específica nas configurações dos sistemas, descoberta em alguns portáteis.
A Comissão de Segurança para os Produtos de Consumo nos Estados Unidos referiu que serão retiradas 1,1 milhões de baterias no país e 700 mil no estrangeiro, sendo os modelos Apple iBook G4 e PowerBook G4, vendidos entre Outubro de 2003 e Agosto deste ano, os modelos que registam incompatibilidade com os dispositivos da Sony.
Tal como a Dell, a Apple afirma que este incidente não deverá ter qualquer impacto financeiro, a nível material, nos seus negócios. A Sony afirma que as duas retiradas lhe custarão entre 172 e 258 milhões de dólares.
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