
No âmbito de um projeto da Agência Espacial Europeia (ESA) lançado em 2013, uma equipa de cientistas do centro SINTEF está a investigar de que forma é que robots serpentiformes podem ajudar os astronautas nas suas tarefas diárias, como a manutenção da Estação Espacial Internacional (ISS), ou a criar as fundações para a instalação de uma base científica permanente na Lua.
De acordo com o site Gemini Research News, as radiações cósmicas que flagelam a superfície lunar tornam praticamente impossível o estabelecimento de uma base acima do solo. Como tal, é preciso explorar o subsolo do satélite natural.
Os cientistas acreditam que túneis subterrâneos – vestígios de atividade vulcânica ancestral – podem ajudar a construir estações sob a superfície do astro, dando arranque ao desenvolvimento de uma “aldeia lunar”.
Mas estes túneis têm de ser inspecionados para garantir a sua integridade e que podem albergar uma base científica. É aqui que entram em ação as “cobras robóticas”.
Por outro lado, a ESA quer colocar estes engenhos ao serviço do estudo de cometas. O objetivo é obter dados acerca do Sistema Solar e da sua formação.
No entanto, ainda estão a ser estudados os mecanismos que vão permitir aos robots manterem-se presos à superfície dos cometas, tendo em conta que a força gravitacional é reduzida nestes astros.
Recorde-se que uma das missões mais mediáticas da agência para investigar estes corpos celestes errantes terminou no passado mês de setembro, com a “morte” da sonda Rosetta.
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