BioRede, desenvolvido pela Universidade de Aveiro, foi o grande vencedor da primeira edição do Prémio nacional Multimédia, atribuído ontem à noite pela Associação para a Promoção do Multimédia em Portugal (APMP). Além de ter arrecadado o principal troféu, o mesmo produto multimédia conseguiu ainda ganhar na categoria de Criatividade e Inovação.
O Prémio contou com 114 candidaturas, para um total de 89 produtos de 43 empresas concorrentes, explicou Luís Mergulhão, presidente da APMP, e entre todos os concorrentes foram distinguidas diversas aplicações multimédia.
O concurso dividia-se em duas grandes secções, uma delas referente à perspectiva do mercado, através de produtos e aplicações de multimédia interactivo e a outra dizia respeito às funcionalidades e competências dos produtos multimédia.
A primeira secção integrava as categorias educação, formação, informação, comércio electrónico, infantil, comunicação empresarial e adaptação à língua portuguesa e dela saíram respectivamente vencedores a Diciopédia 2001, Sala de Mecânica Virtual, Publico.pt, Pingo Doce Online, Cidade da Malta, Pavilhão do Conhecimento e Cosmos: Uma Viagem ao Universo.
A secção restante estava sub-dividida nas categorias de criatividade e inovação, tecnologia, design visual e de interacção, animação e conteúdos de onde saíram vencedores os produtos BioRede da Universidade de Aveiro, Homem: Trilogia com Artur Bual, Barra iTV da TV Cabo, Clickin da Porto Editora e Homem: Noma Kan Djan - Arte em Moçambique, da autoria de Carlos Cabral Nunes.
O júri decidiu ainda distinguir A Cidade da Malta e Homem: Noma Kan Djan - Arte em Moçambique com menções honrosas.
Esta foi a primeira edição do Prémio Nacional Multimédia, uma iniciativa que de acordo com Luís Mergulhão, pretende contribuir para o desenvolvimento da indústria do multimédia em Portugal, "através de um trabalho de dinamização e divulgação junto de outros mercados". Diogo Vasconcelos, presidente do júri escolhido para avaliar os trabalhos a concurso, explica que o Prémio valida produtos que já obtiveram algum sucesso, "mas também poderá dar a conhecer ao mercado novos produtos que poderão ter aqui a sua alavanca".
Nota da redacção: Ao contrário do inicialmente noticiado pelo TeK, o produto multimédia "Homem: Noma Kan Djan - Arte em Moçambique", não foi o vencedor absoluto desta primeira edição do Prémio Nacional Multimédia, apesar de os seus autores terem arrecadado troféus em três das 12 categorias a concurso. Aos leitores e aos possíveis prejudicados pela incorrecção deixamos o nosso pedido de desculpas.
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