Muitos apontam a morte da câmara Kinect, lançada em duas gerações na Xbox 360 e Xbox One, respetivamente. Apesar de ter falhado na área dos videojogos, a Microsoft nunca desistiu da sua tecnologia e utilizou-a como base ao seu headset HoloLens, na sua terceira geração. Ainda recentemente a empresa referiu que a quarta geração da câmara vai ajudar a melhorar o seu sistema de cloud computing Azure, introduzindo o Project Kinect for Azure.

Para além da Microsoft, outros projetos e experiências continuam a ser realizadas através do Kinect, e o periférico é agora protagonista de um sistema de ajuda a pessoas com a doença de Parkinson, desenvolvido por investigadores da Universidade de Brunel em Londres.

A degeneração motora criar diversos sintomas, sendo um deles o congelamento da marcha, ou em inglês “freezing of gait” (FOG). Os especialistas explicam que se trata de uma sensação dos pés ficarem “colados” no chão, contribuindo para quedas dos doentes e algumas lesões associadas, diminuindo a sua qualidade de vida, mesmo nas questões mais básicas da rotina caseira.

Através do Kinect e da sua tecnologia Deep Sensor, a câmara passa a ser o “anjo da guarda” dos pacientes, monitorizando os seus movimentos pela casa. Além disso, melhora a sua mobilidade através de guias visuais automáticos compostos por laser. Quando o sistema deteta sinais de FOG, este projeta pistas no chão baseado na localização do paciente, ajudando-o a libertar-se da condição, melhorando o seu movimento, sobretudo quando é necessário passar por zonas estreitas. O modelo construído recolhe informações captadas pelos múltiplos sensores do Kinect que são transmitidas a um computador central, sendo depois processadas e analizadas.

O projeto está a ser suportado pelo centro de caridade Parkinson’s UK, esperando ser melhorado e instalado nas casas das pessoas com a doença.

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