Eric Meyhofer, CEO do Grupo de Tecnologias Avançadas da Uber, disse à CNBC que a empresa precisa de uma frota de carros autónomos porque tem dificuldade em atrair condutores suficientes para corresponder às suas necessidades de crescimento.

As declarações foram proferidas no âmbito da apresentação do novo veículo autónomo da Volvo, já fabricado para trabalhar com a tecnologia de condução autónoma da Uber. Isto significa que os engenheiros da Uber não vão precisar de fazer posteriormente qualquer ajuste a estes carros.

No ano passado, um veículo autónomo da Uber, de marca Volvo, provocou um atropelamento mortal durante um teste, sendo que o software que o controlava não era da autoria da Uber. A empresa espera que com esta integração de fábrica do seu próprio software seja dado um grande passo em matéria de segurança, já que planeia começar a fazer testes sem a presença de condutores humanos já a partir do próximo ano.

Quando questionado sobre as implicações de um serviço de táxis robot nos empregos disponíveis para condutores humanos, Eric Meyhofer considera que não haverá problema. Para o diretor da Uber, “um dos desafios que a empresa enfrenta é conseguir atrair motoristas para a rede e fazer com que eles permaneçam”, considerando que com a condução autónoma será possível “estabilizar a taxa de crescimento da Uber um pouco mais, disponibilizando um serviço mais alargado”.

No entanto, no último relatório trimestral da empresa citado pela Business Insider, a Uber refere estar a “investir na estratégia de veículos autónomos, que poderá levar a um aumento da insatisfação dos motoristas ao longo do tempo, já que é possível que venha a reduzir a necessidade de condutores”.

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