O BiTalino está a ter uma performance muito positiva em todo o mundo: já existem cerca de 600 aparelhos que estão a ser trabalhados em múltiplos projetos, mas o destaque vai para alguns “sítios” de renome onde o hardware português já chegou: MIT, Intel, Samsung, entre outros.



Para o sucesso contribui o baixo custo do kit e as inúmeros situações em que pode ser aplicado. Atualmente o BiTalino está a ser integrado em volantes de carros e de bicicletas, em pulseiras que destrancam as portas com o movimento do braço, em comandos de consolas e pode ainda ser integrado na nova grande vaga de equipamentos, os wearable.



Um projeto onde o hardware nacional está a ser usado e se destaca dos restantes é ao nível das plantas. Os sensores do BiTalino podem ser ligados a um vaso, e o equipamento vai medir o nível de stress da planta – quando estiver com falta de água por exemplo, o utilizador recebe uma notificação no Facebook.



“O BiTalino tem possibilidades infinitas, o espírito é esse. Quando dás ferramentas às pessoas a criatividade é o limite”, enalteceu um dos responsáveis pelo projeto, Hugo Silva. Um dos grandes objetivos da equipa é ajudar a exportar tecnologia portuguesa para o estrangeiro e passar a ideia de que “cá não é só futebol, praia e pastéis de nata”.

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Mas a fama não subiu à cabeça do BiTalino e dos seus criadores, e por isso também estão a participar no concurso de programação do Codebits. O projeto chama-se Tubitas e consiste num robô Bot'N'Roll que vai ser controlado através de movimentos do corpo humano. Rode a cabeça e veja a “cabeça” do robô também a rodar. Aperte a mão e veja a garra da máquina a corresponder.



“Queremos humanizar o robô”, explicou Hugo Silva da equipa que desenvolve o BiTalino. O projeto é apelidado pelo investigador como “multinacional e multidisciplinar” pois além de envolver várias valências técnicas, tem também um elemento espanhol que está a tratar do desenvolvimento de uma componente para Android.



O Codebits foi ainda o palco da estreia mundial do código open source que permite imprimir em 3D uma caixa dura para esconder todos os componentes de eletrónica e fios que possam estar ligados ao BiTalino.

Rui da Rocha Ferreira


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico