
Em dados específicos, foram 976 as queixas relacionadas com o cibercrime feitas ao longo do ano passado, segundo o mais recente Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), divulgado esta quarta-feira. O número mostra um crescimento de 226% em 11 anos neste género de delitos, face às 299 denúncias em 2006. Já entre 2016 e 2017 a subida foi de 21,8%, traduzidos em mais 175 casos registados.
Enquanto o volume de denúncias cresce, o número de inspetores da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da Polícia Judiciária ainda não teve ainda o aumento prometido em 2015 para um total de 100, avança o Diário de Notícias.
A UNC3T conta com pouco mais do que os 30 investigadores de origem, referiu o diretor da unidade, Carlos Cabreiro, em declarações ao jornal, reconhecendo que "tem de haver uma adequação dos meios a uma realidade criminal que tem aumentado em complexidade e solicitações".
De acordo com o responsável, a Unidade Nacional irá integrar mais elementos até ao final deste ano, 30 segundo o referido, mas ainda não há uma data concreta.
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