Depois de derrotar humanos em vários jogos e de aprender a desenhar, a DeepMind começa agora a ajudar investigadores ambientais a estudar as dinâmicas comportamentais da população animal do Parque Nacional do Serengeti, na Tanzania.
Com uma biodiversidade única, a região conta com 70 espécies de mamíferos de grande porte e 500 espécies de aves. Há cerca de 10 anos que o projeto “Serengeti Lion Research” mapeia o comportamento animal e a demografia da população do parque através da captura de fotografias em câmaras ativadas por movimento.
Contudo, o projeto estava dependente de voluntários que à volta do mundo ajudavam a identificar e a contar as espécies, na plataforma Zooniverse, que o podia levar até um ano desde o registo da fotografia até à identificação da espécie. Agora, com a utilização da tecnologia da DeepMind para a identificação das espécies esse tempo pode ser reduzido em nove meses.
A importância desta tecnologia conseguir lidar com as condições do Serengeti, como possíveis falhas energéticas e falta de acesso à internet é outro dos aspetos que estão a ser anotados pela equipa, de forma a que a tecnologia consiga funcionar com hardware simples e com pouca conectividade.
A pesquisa e análise destes dados é fundamental para analisar as dinâmicas do biossistema e a forma como se altera com o impacto humano e para colocar em prática medidas que mitiguem essas alterações e que conservem a integridade deste habitat único.
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