As empresas estão a alargar os períodos que medeiam a troca de computadores. O fenómeno é identificado pela IDC e apontado como principal razão para uma revisão em baixa das previsões de vendas de PCs nos Estados Unidos para 2006 e 2007, com impacto reduzido nas vendas globais.



Nos Estados Unidos as vendas mantiveram-se ao mesmo nível do ano passado durante o terceiro trimestre, contra um crescimento de 5 por cento na primeira metade do ano. Esta descida, mais acentuada no segmento das empresas, deverá manter-se ao longo dos três próximos trimestres.



Assim, a consultora baixa a previsão de crescimento na região para um digito nos próximos nove meses. Espera-se que os crescimentos a dois dígitos (10 por cento) regressem apenas na segunda metade de 2007.



Fora dos estados Unidos as vendas de PCs melhoraram 13,5 por cento no terceiro trimestre com um forte protagonismo dos mercados emergentes, o que não compromete as previsões da consultora para este ano ou para 2007. já entre 2008 e 2010 a tendência será também de redução de crescimento para os 10 por cento.



"O crescimento nas vendas de PCs mantém-se forte mesmo com alguma estagnação registada no terceiro trimestre nos Estados Unidos e no segundo trimestre na Europa e Japão", refere a consultora.
Ainda assim espera-se que o surgimento de novas tecnologias e a crescente adopção de portáteis tenha um impacto positivo no sector ao longo dos próximos períodos de análise.



Em resumo, a IDC espera que o mercado americana cresça este ano 3,5 por cento e no próximo ano 6,9 por cento. Em todo o mundo as previsões apontam para um crescimento das vendas na ordem dos 10,1 por cento este ano e de 11,3 por cento no próximo ano, sempre com crescimentos menos significativos no mercado empresarial.



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