
Os concursos mais recentes para a compra de computadores destinados às escolas secundárias, lançados pela Parque Escolar estão a deixar de fora as empresas portuguesas do sector. Em causa está a exigência do EPEAT, um certificado de eficiência energética e ambiental que só algumas multinacionais já obtiveram.
A introdução de uma norma que não constava de concursos anteriores causa estranheza entre as empresas nacionais. Já a empresa pública diz estar apenas a zelar pela qualidade do produto.
"Se é assim, porque é que não exigiram este certificado nos 24 concursos que lançaram o ano passado?", questionou Gabriel Santos, representante da Inforlândia, em declarações ao Diário de Notícias. "No fundo, estamos a falar dos mesmos computadores, só que entretanto têm um novo certificado", acrescentou.
Citada pelo mesmo jornal, a Parque Escolar defende que todos os seus concursos foram ganhos por empresas nacionais. No entanto, a Inforlândia contrapõe haver uma diferença entre empresas nacionais que representam marcas estrangeiras e outras que efectivamente montam computadores.
"Com estas regras, não só se exclui os fabricantes nacionais como uma rede de empresas locais que poderiam assegurar a manutenção destes computadores, já que as multinacionais têm a sua própria assistência e não é local", diz Gabriel Santos.
Para o responsável, embora neste último concurso só estejam em causa cerca de duas centenas de computadores - a adquirir para três escolas secundárias - trata-se de uma questão de princípio. "A Parque Escolar tinha um mandato político claro de dar prioridade às empresas nacionais", referiu , lembrando a associação que o Governo tem vindo a fazer entre o investimento na modernização das escolas e a revitalização da economia.
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