A ESET revelou o seu novo pacote de ferramentas de antivírus, o ESET NOD32 antivírus e o ESET Internet Security, versões para o Windows onde foram reforçadas as diversas áreas contra ameaças, seja a nível de consumo doméstico, como empresarial. O Ransonware é cada vez mais utilizado pelos cibercriminosos, que procuram “raptar” as máquinas dos utilizadores, sendo a sua proteção uma das preocupações desta atualização. Os produtos são geridos através do ESET Home, uma plataforma que permite aos utilizadores gerir a segurança de todos os seus equipamentos, sejam eles com base no sistema operativo Windows como Android, a partir de uma interface unificada.

Durante a apresentação, Nuno Mendes, diretor geral da ESET Portugal, salientou que a empresa pretende diminuir o máximo da sua presença nas suas soluções, tornando-se o mais “invisíveis” possível aos seus utilizadores, mas sem perder a sua eficácia na deteção de malwares e outros ataques que os utilizadores possam ser vítimas. Ao ponto de haver um modo gamer, para que este não seja incomodado durante as suas sessões de gaming. E claro, afinar as suas ferramentas para diminuir cada vez mais os casos de falsos positivos nos sistemas.

Outras características das suas soluções passam pelo exploit blocker, igualmente atualizado, para que detete qualquer aplicação instalada nas máquinas que estejam desatualizadas, seja um Excel ou um programa da Adobe, estando em alerta a possíveis vulnerabilidades que possam ser exploradas nas mesmas. E caso seja detetado, o software de proteção bloqueia o sistema para evitar danos.

tek ESET

Numa época em que continuamos a depender das webcams para participar nas videochamadas e conferências, o sistema também já tem proteção para as respetivas câmaras, de forma a ajudar a garantir a privacidade dos seus utilizadores. E o network Inspector analisa e identifica possíveis vulnerabilidades conhecidas em firmwares que ainda estejam a ser usadas em equipamentos ligados à rede, sem os estejamos sequer a utilizar. Aqueles que acabam esquecidos, mas ativos.

Neste sentido, para proteger os utilizadores domésticos, a ESET revelou o LiveGuard, uma solução integrada no ESET Smart Security Premium, uma camada de proteção proactiva. Com a referida plataforma ESET Home, os utilizadores podem gerir a sua segurança onde estiverem, seja na aplicação para smartphones ou no portal via browser. A aplicação permite aos utilizadores adicionar, gerir e partilhar as licenças com a família ou amigos, gerindo funcionalidades de proteção antirroubo, controlo parental e até gestor de passwords através do portal.

A solução oferece ainda novas camadas de proteção específicas para uso de Home Banking ou pagamentos, podendo ser configurado para correr como predefinição, reforçando o browser contra os ataques. As suas técnicas de deteção foram atualizadas e agora baseadas em comportamentos.

A empresa referiu ainda que sistema LiveGuard, disponível na versão Premium da sua solução, é personalizado para cada utilizador, analisando ficheiros suspeitos, sejam documentos, scripts ou executáveis, num ambiente de sandbox seguro. Também o seu gestor de passwords foi redesenhado para maior segurança e facilidade de utilização, adicionados a todos os browsers em forma de extensão e como app nativa para Android e iOS. E estes são compatíveis com o KeePass e Microsoft Aunthenticator.

No contexto da apresentação das suas novas soluções de segurança, Nuno Mendes aproveitou também para fazer um balanço da ESET, salientando que a empresa com sede em Bratislava, na Eslováquia, é atualmente a número um na União Europeia na área da cibersegurança. E desde que opera, há mais de 30 anos, que se mantém independente, o que lhe confere muita margem para inovação. Tem mais de 400 mil clientes empresariais, numa presença em 200 países. Tem 13 centros de Investigação & Desenvolvimento, em locais como Singapura ou Buenos Aires, o que lhe permite uma presença global.

Clientes como a Canon, Allianz, Mitsubishi e Tefonica confiam a sua segurança na empresa e em Portugal foram listados a Agência de Viagens abreu, a Bacalhoa, o Grupo Oli como clientes, “alguns deles, porque a maioria não podemos referir por questões de segurança”, refere o líder da empresa. A empresa tem também muitos clientes ligados ao ensino, universidades e politécnicos, por exemplo.

E por falar em Portugal, a ESET reforçou os dados publicados no seu relatório Threat Report, onde destaca as tendências preocupantes no que diz respeito ao malware, campanhas de phishing e ransomware em crescimento. Em Portugal registou-se um aumento de 10,8% nas deteções de malware.

Questionado pelo SAPO TEK sobre as razões deste aumento de deteções e em que pontos as empresas deveriam reforçar a sua segurança, Nuno Mendes diz que as mais vulneráveis são as microempresas, no que diz respeito ao mercado empresarial. “É explicado como falta de conhecimento dos riscos, falta de suporte a nível de gestão de TI, que deveria encaminhar as empresas na adoção das tecnologias e cibersegurança”. Diz ainda que há alguma falta de sensibilidade e educação dos utilizadores.

A pandemia veio agravar a situação, visto que as pessoas têm de se ligar remotamente às suas redes empresariais, “vão estar num ambiente que não está controlado em termos de perímetro, pois antes as empresas investiam no seu perímetro, como o Wi-fi. Em casa obviamente que não houve nem preocupação nem investimento”, refere o especialista. As redes domésticas podem não estar protegidas como deveriam, os equipamentos podem ser usados em outras finalidades, seja para aceder à rede remota da empresa, como às redes sociais ou plataformas de vídeo, e isso faz aumentar o risco, explica Nuno Mendes.

Passaram-se cerca de 18 meses depois do primeiro confinamento, será que as empresas já se adaptaram? “No início, a prioridade foi colocar as pessoas a trabalhar em casa, a ligarem-se remotamente às redes corporativas sem qualquer tipo de preocupação, pois a prioridade era arranjar computadores para as pessoas trabalharem em casa. E com isso, acaba por ficar um pouco em esquecimento as questões de segurança, porque continuamos a privilegiar as operações, pois a segurança é algo que requer alguma transformação a nível de fundo".

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