Os Estados Unidos estão a levar a cabo uma investigação que pretende apurar se a expansão no seu país de empresas chinesas como a ZTE ou a Huawei representam um risco para a segurança nacional.



As autoridades norte-americanas temem que as ligações das empresas chineses aos organismos políticos e militares do seu país não sejam inocentes e têm em conta que a China é o país mais ativo do mundo em atividades de espionagem económica, conforme indicava um relatório interno divulgado no início do mês.



A investigação foi confirmada por Mike Rogers, presidente de uma comissão da Casa Branca ligada aos serviços de inteligência. "Os chineses estão a entrar agressivamente as nossas redes, ameaçando as nossas infraestruturas críticas e roubando segredos das empresas americanas que valem milhões de dólares em propriedade intelectual", acrescentou um deputado durante a divulgação de uma nota que dava conta da investigação.



A investigação vai tentar apurar em que medida a presença das empresas chinesas em território norte-americano se traduz numa oportunidade adicional para o governo chinês de fazer espionagem, cita a imprensa internacional.



De acordo com o relatório norte-americano divulgado no passado dia 3 de novembro, o roubo de informação sensível no ciberespaço está a aumentar rapidamente. As indústrias mais visadas pelas atividades de espionagem industrial são a farmacêutica, a das Tecnologias da informação e a indústria de equipamento militar.



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