John Bellingham é conhecido por ter assassinado o Primeiro-Ministro Spencer Perceval em 1812, o único líder de Estado que foi vítima de homicídio em terras de Sua Majestade. Havia poucos registos sobre o homicida, excetuando o seu crânio, já que a pena de homicídio era o enforcamento e o respetivo corpo dessecado para estudo.

O crânio, que estava em posse do museu de patologia Queen Mary, foi utilizado para a reconstituição digital do rosto de John Bellingham, produzido pelo especialista em imagens forenses Hew Morrison, que anteriormente tinha reproduzido a face de uma mulher da Idade do Bronze, a “Ava”.

A imagem, que mostra o aspeto do rosto do assassino na época da sua morte,  será exposta no museu para envolver mais os visitantes, com o objetivo de reforçar a sua personalidade, ligando-a aos factos históricos. Os responsáveis do museu referem que um crânio, sem traços físicos do rosto da pessoa, tem menos impacto nos visitantes do que a possibilidade de ver a face da pessoa.

tek reconstituição

No press release do museu foi explicado os detalhes físicos peculiares do visado, destacando que apesar de ser um assassino, o autor do projeto deu-lhe um tom neutral, como outros trabalhos anteriores, invés de tentar dar-lhe um aspeto mais pesado para surpreender. Os familiares descendentes de John Bellingham deram autorização para esta recriação histórica em formato digital.

Para criar os detalhes faciais foi utilizado uma base de dados de fotografias de alta-definição de rostos humanos. Cada detalhe foi cruzado com as texturas e anatomia do crânio e os músculos faciais. O software depois combinou todos os elementos para criar o rosto completo. Como o cabelo não pode ser determinado pelo elemento ósseo, foi utilizado um penteado típico da época em concordância com as ilustrações feitas do homicida desse período.

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