A Google pode estar a trabalhar no seu próprio Chromebook com um ecrã de alta resolução, 2.560x1.700 pixéis, e sensível ao toque. Caso o projeto do equipamento seja verdadeiro seria uma dupla-resposta ao Macbook Pro Retina da Apple e aos portáteis com Windows 8 das OEM da Microsoft.

A informação foi divulgada pelo programador François Beaufort, responsável pela descoberta de código no Chromium que sugere a integração do Google Now no browser, que revela ainda o nome do computador: Chromebook Pixel.

Pouco tempo depois surgiu na Internet um vídeo, supostamente da publicidade do novo portátil da Google, e que foi retirado pouco tempo depois. Foram feitas cópias e o vídeo continua disponível em algumas páginas. A empresa responsável pelo anúncio terá sido a Slinky.me, que já trabalhou com a gigante norte-americana noutras ações de promoção.

O caso ganha contornos de "polícia" pois o diretor executivo da agência publicitária escreveu no Google+ um pedido de desculpa pelo facto de os servidores da empresa terem sido invadidos por hackers e por vários projetos terem sido revelados antes do tempo.

Dados os contornos da história existe a hipótese de que tudo não passe de uma encenação, de uma ou até das duas empresas, para promoverem a marca ou que até pode ser vista como uma brincadeira de Carnaval. Nenhuma das empresas comentou o caso.

Os rumores ganham uma dimensão mais verídica tendo em conta que a Google adotou uma estratégia semelhante no ecossistema de smartphones e tablets - lançar dispositivos de marca própria da gama média/alta a preços competitivos e em parceria com fabricantes.

O projeto Chrome OS tem crescido em parceiros e em vendas. A Samsung, a Acer, a Lenovo e a HP fazem parte da aliança com a gigante dos motores de busca, e os Chromebooks já estiveram no top de equipamentos mais vendidos da Amazon.

Escrito ao abrigo do novo Acordo
Ortográfico