
“O digital deve ser acessível por princípio, não apenas por obrigação”: é esta a convicção que orienta a abordagem da Xpand IT à acessibilidade digital, um tema que a empresa tem trabalhado ativamente desde 2022, conta o responsável pela área de UX Practice.
"Nos últimos anos, a Xpand IT tem procurado não só acompanhar como também antecipar os principais movimentos regulatórios e sociais que impactam as experiências digitais". Nesse sentido, a empresa reconheceu a acessibilidade como “um dos pilares estruturantes na criação de soluções inclusivas e sustentáveis”.
Esse reconhecimento levou-a a investir na construção de uma equipa especializada em acessibilidade digital, combinando conhecimento técnico com a compreensão das principais diretrizes da área dentro e fora da Europa, como as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG, na sigla em inglês).
Embora admita que, em Portugal, ainda há um caminho significativo a percorrer, a empresa tem colaborado várias organizações para ajudar a garantir a conformidade com a regulação que entra em ação já amanhã no nosso país e que transpõe a Diretiva europeia, conhecida como a Lei Europeia da Acessibilidade, seja na definição de roadmaps estratégicos, na identificação de não-conformidades, na implementação de planos de correção e na realização de testes contínuos.
A par de formação adaptada a diferentes equipas e do apoio no redesenho de produtos e soluções, a contribuição para a sensibilização em torno do tema é outra das áreas em que a Xpand IT atua, sendo este um “trabalho de continuidade” para conseguir garantir a conformidade plena.
Segundo Carlos Neves, a abordagem da Xpand IT vai do diagnóstico e auditoria à implementação de melhorias técnicas e funcionais, sem esquecer a capacitação de equipas e clientes, bem como de dinâmicas de sensibilização e empatia.
O objetivo é fazer com que a acessibilidade se torne uma “parte natural dos seus processos de desenvolvimento e design”, permitindo às organizações ir além do cumprimento das normas para conceberem experiências que se centrem verdadeiramente nas pessoas.
Nesta abordagem, a empresa parte, tipicamente, por uma auditoria de acessibilidade, baseada nos critérios WCAG, para avaliar aspectos como contraste de cores, navegação por teclado, alternativas a conteúdo não textual nos produtos e serviços digitais das organizações.
"Mais do que cumprir normas, procuramos ajudar as organizações a desenhar experiências verdadeiramente acessíveis e centradas nas pessoas", afirma Carlos Neves.
A análise, que recorre a ferramentas de mercado concebidas para o efeito, é complementada com “testes manuais e heurísticas específicas para contextos mobile e web de forma a identificar questões que muitas vezes só emergem na interação real”.
Tendo por base esta avaliação é depois desenvolvido um plano de ação que pode incluir “redesign, melhorias técnicas e formação das equipas” dos clientes e, em alguns casos, apoio adicional na criação de componentes acessíveis reutilizáveis, “para garantir escala e consistência nos produtos digitais das organizações”.
Como afirma o responsável, empresa vê a tecnologia “como uma ferramenta poderosa para promover inclusão”, assumindo o compromisso de ajudar os clientes a criarem “experiências que respeitem e integrem todas as pessoas”. “O nosso papel é tornar a equidade digital uma realidade, através do conhecimento, da proximidade e da ação. É nesse caminho que queremos estar”, realça.
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