A Microsoft já traçou o calendário para o fim das atualizações e suporte técnico do Windows 10, prevendo “desligar a ficha” no dia 14 de outubro de 2025, mesmo com um programa adicional pago previsto por mais três anos, até 2028. Mas isso não significa o final de vida para os computadores que não sejam compatíveis com a atualização do Windows 11.
A Google pretende resgatar esses computadores que sejam de âmbito empresarial, permitindo às empresas instalar uma versão atualizável automaticamente do ChromeOS. Esta iniciativa vai evitar que milhões de computadores sejam anulados com o fim do suporte do Windows 10. De recordar que o fim do suporte ao Windows 10 pode significar o equivalente a 240 milhões de computadores deitados ao lixo, resultando em 480 milhões de quilos de desperdício eletrónico.
Tal como reporta a Reuters, a Google vai manter as atualizações regulares de segurança, assim como funcionalidades de encriptação de dados, no ChromeOS Flex. Desta forma, os utilizadores podem manter os seus computadores mesmo sem acesso ao sistema operativo Windows 10.
Esta poderá ser uma forma da Google ganhar quota de mercado nos sistemas operativos. Segundo dados da Statcounter, citados pela Reuters, o ChromeOS mantinha em janeiro de 2024 1,8% de quota nos sistemas operativos para desktops a nível global. Em contraste, o Windows tem uma fatia de 73% do mercado.
O principal entrave ao ChromeOS tem sido a incompatibilidade com as aplicações antigas do Windows, assim como as ferramentas de produtividade utilizadas pelas empresas. A Google afirma que o ChromeOS pode permitir aos utilizadores fazer o stream do Windows “legacy” e respetivas aplicações de produtividade, a correr a partir de um centro de dados.
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