Durante o ano letivo passado foram distribuídos 230 mil dos 250 mil portáteis Magalhães adjudicados em 2010 às empresas JP Sá Couto e Prológica. Os números foram revelados por um dos responsáveis da JP Sá Couto.

Em declarações ao jornal Público, Jorge Sá Couto referiu ainda que o contrato com o Estado "pode contemplar" a distribuição de mais computadores, mas disse ser "demasiado prematuro" pensar nos eventuais moldes de uma distribuição, por "ainda não se saber o número de crianças que vão frequentar o primeiro ano".

De qualquer modo o programa de distribuição de computadores destinado aos alunos do 1º ciclo poderá estar em risco, uma vez que o Ministério da Educação e Ciência ainda não decidiu se vai continuar ou não com a iniciativa.

Na semana passada, a Tutela disse ao Público que o futuro do Magalhães nas escolas do ensino básico, bem como do programa e.escola, que distribui portáteis aos alunos do 5.º ao 12.º ano, estava a ser analisado.

Os últimos números oficiais datam de Novembro de 2010, quando o anterior Governo deu por concluída a primeira fase do Programa e-escolinha, com a entrega de mais de 94 mil computadores Magalhães a alunos do segundo ano. Faltariam entregar cerca de 150 mil equipamentos, a alunos do primeiro ano e a professores.

Recorde-se que a iniciativa previa a entrega de 250 mil computadores Magalhães, selecionados em concurso público internacional.

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