São conhecidos por Impulsos Rápidos de Rádio - FRB na sigla original - e há várias teorias sobre a sua origem, desde serem emitidos por seres alienígenas, até serem gerados por estrelas de neutrões.
Este misterioso fenómeno do Universo é capaz de produzir, num milissegundo, a mesma energia que o Sol produz num ano. Mas que tipo de fonte poderosa está na sua origem? É isso que a comunidade científica anda a tentar descobrir.
Entre os investigadores apostados em resolverem o enigma está João Rosa, físico da Universidade de Aveiro, que defende que os sinais poderão ser gerados pela própria matéria escura sob a forma de axiões e buracos negros tão antigos como o próprio Universo.
Mas entretanto surgiram novidades. Até agora, os astrónomos tinham detetado cerca de 60 emissões deste tipo, mas em apenas um dos casos se registaram repetições, aparentemente de um magnetar numa galáxia anã, a 3.000 milhões de anos-luz da Terra, de acordo com um artigo publicado em janeiro de 2017 na revista Nature, por investigadores holandeses.
Mais recentemente, foi a vez de grupo de cientistas canadianos avançarem com duas análises, publicadas no mesmo meio, sobre a existência de outros treze FRB, detetados num período de observação de três semanas, em que há um deles que também se repete.
"Até agora, conhecia-se apenas um FRB repetido. Saber que há um outro sugere que pode haver mais por aí. E com mais repetidores e mais fontes disponíveis para estudo, somos capazes de entender esses enigmas cósmicos - de onde vêm e o que os causa", defende Ingrid Stairs, astrofísica que faz parte da equipa do Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment (CHIME), um radiotelescópio do Observatório Astrofísico de Rádio Dominion, na Colúmbia Britânica.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários