Uma das principais agências noticiosas da Coreia do Sul dá, esta quarta-feira, a notícia de que a Coreia do Norte terá conseguido roubar 235GB de dados ao país vizinho. A Yonhap escreve que os ficheiros continham planos de guerra, delineados em parceria com os Estados Unidos da América, programas de contingência, informações acerca de infraestruturas secretas e referências a uma possível estratégia para "decapitar" a estrutura governamental norte-coreana.
A agência cita um "legislador" da Coreia do Sul, alegadamente próximo do assunto, que confirmou o roubo.
Chamado a comentar o sucedido, o coronel do exército norte-americano e porta-voz do Pentágono, Rob Manning, disse que os Estados Unidos "estão confiantes na segurança das suas operações e nas suas capacidades para lidar com qualquer ameaça proveniente da Coreia do Norte", não confirmando, no entanto, a notícia.
Rhee Cheol-hee, por outro lado, diz ter a confirmação de oficiais do sector da Defesa da Coreia do Sul. O legislador diz que foi ainda informado que 80% dos ficheiros roubados não chegaram a ser identificados pelas equipas de cibersegurança sul-coreanas. Dos documentos militares cujo roubo foi já detetado, contam-se ainda mensagens recebidas e enviadas a países aliados.
A BBC escreve que o hack ocorreu em setembro de 2016, mas só foi notado em maio deste ano.
Recorde que o líder da Coreia do Norte tem mantido uma acesa troca de palavras com Donald Trump. Kim Jong-Un disse que os tweets inflamados de Trump eram "como declarações de guerra", ao passo que o presidente dos EUA já afirmou ter as forças armadas do país "prontas a disparar".
No domínio cibernético, no entanto, a guerra de espionagem não dá sinais de abrandar. Ainda antes desta notícia vir a público, foram publicados relatórios que mostravam os esforços concertados dos EUA para afetar o acesso à internet do departamento de espionagem norte-coreano. Dias mais tarde, o país anunciou ter assegurado uma segunda ligação através da Rússia.
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