O sistemas operativos Windows e as aplicações de produtividade da Microsoft não foram os principais alvos de ataques de hackers nos primeiros três meses de 2005, apurou um estudo do SANS Institute. Neste primeiro trimestre os hackers dirigiram de forma mais intensa os seus esforços para identificar vulnerabilidades a explorar em aplicações antivírus e software de leitura de música digital, indica o estudo desta organização.
O SANS Institute nota porém que as falhas no software da Microsoft continuaram a ser exploradas, mas as aplicações de outras empresas tiveram neste período maior número de incidências do que antes. O relatório indica que as melhorias introduzidas pela Microsoft no seu sistema de actualização automática junto dos utilizadores individuais poderá ter contribuído para o facto dos hackers estarem agora mais interessados noutras aplicações.
"Os sistemas operativos melhoraram os seus sistemas de identificação e correcção,assim como de auto-update, o que os torna um território menos fértil para os hackers", afirmou Alan Paller, director executivo do SANS Institute, citado pela Reuters.
Nos últimos três meses o instituto identificou 600 novas vulnerabilidades de segurança, sendo as mais críticas adicionadas à lista de Top 20 mantida pelo SANS em conjunto com várias entidades ligadas à área de Segurança.
No relatório o SANS Insitute lembra que a maioria dos worms e de ciberataques utilizam um número limitado de vulnerabilidades dos sistemas que estão já identificadas e muitas vezes corrigidas. Estes ataques "oportunistas" assumem as formas mais convenientes para explorar as falhas identificadas e contam o o facto de muitos utilizadores e empresas não corrigirem rapidamente os problemas através da aplicação dos patches disponibilizados.
O Instituto aconselha por isso os utilizadores e empresas a verificarem a lista dos ataques mais comuns e a corrigirem os bugs nas aplicações referenciadas, protegendo-se mais eficazmente.
Entre as aplicações que constam do Top 20 do SANS figuram agora software da Oracle e da Computer Associates, o iTunes da Apple, Real Player da RealNetworks e o Winamp da Nullsoft, assim como os produtos de antivírus da Symantec, F-Secure, TrendMicro e McAfee
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