A aposta da Huawei em smartphones Android é considerada pela empresa um sucesso, mas a fabricante chinesa quer diversificar os produtos e no próximo ano vai lançar um telemóvel com Windows Phone 8 e um tablet com Windows 8, produtos que devem ser apresentados na CES.

Na altura do lançamento do Windows Phone 8 chegou a ser previsto que a Huawei estaria na linha da frente dos anúncios com o Huawei Ascend W1, mas aparentemente a subida ao palco terá sido bloqueada por motivos políticos, relacionados com a investigação em curso nos Estados Unidos, que já se estendeu também à Europa.

Apesar de não haver ainda muitos detalhes, fonte oficial da empresa adiantou ao TeK que o smartphone com Windows Phone 8 deverá estar na linha do Ascend G330 e que o tablet deve seguir opções de hardware semelhantes ao novo MediaPad de 10 polegadas, que só chega às lojas portuguesas em janeiro.

Para já a companhia centra a sua oferta na plataforma Android e nos últimos meses tem feito chegar ao mercado alguns smartphones que mostram um portfólio alargado de opções em termos de design e hardware, onde se contam alguns equipamentos já testados pelo TeK, como o Ascend P1 e o Ascend G300.

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Os mais recentes modelos do portfólio da Huawei nas lojas portuguesas são o quad core Ascend D Quad XL, que está à venda livre de operador na Phone House por 448 euros desde o início do mês, e o dual SIM Ascend G302D, que está em mais cadeias de lojas por um preço a rondar os 179 euros.

Ainda nos smartphones começou a ser vendido esta semana o mais recente membro da linha Ascend de gama de entrada. O Ascend Y201 custa 99 euros e faz parte da campanha de Natal da TMN.

Nos tablets a estreia mais recente é a do MediaPad de 7 polegadas, com preços de 149 e 199 euros para os modelos Wi-Fi e 3G, mas a gama será alargada em breve com o tablet de 10 polegadas, o MediaPad 10 que deverá contar também com uma versão 4G e com uma teclado comercializado separadamente. Os preços ainda não estão definidos.

A Huawei começou este ano a apostar na venda de terminais em mercado livre, mas a grande fatia do negócio é ainda feita através dos operadores. Mesmo assim a venda em loja é uma das áreas que a marca quer reforçar em Portugal.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Fátima Caçador