
A informação foi partilhada pela Polícia Judiciária que indica que a detenção ocorreu ontem na área metropolitana de Lisboa. "A investigação, conduzida pela através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), teve origem na sinalização, por entidades internacionais, do envio de ficheiros compatíveis com conteúdos de abuso e exploração sexual de menores, efetuado a partir de acessos registados em Portugal", refere em comunicado.
A detenção foi realizada em flagrante delito e o homem está "fortemente indiciado pela prática de crimes de pornografia de menores, com recurso à partilha de conteúdos em aplicação que permite o envio de mensagens privadas, encriptadas". Não é referido qual a aplicação de mensagens, se o WhatsApp ou o Telegram, que são as mais utilizadas.
Segundo a informação partilhada, no âmbito das diligências de recolha de prova concretizadas, através da realização de busca domiciliária, a Polícia Judiciária identificou, localizou e apreendeu, nos equipamentos informáticos utilizados pelo jovem de 25 anos, "ficheiros compatíveis com os referidos conteúdos e apurar que o suspeito partilhava ativamente os referidos conteúdos com outros utilizadores".
A PJ adianta ainda que o detido será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação adequadas.
Em abril a PJ tinha detido um outro homem em Sesimbra, por partilha de pornografia de menores através do WhatsApp. Este suspeito tinha 28 anos e praticou vários crimes de pornografia de menores. Já no início desse mês tinha sido desmantelada uma rede de pornografia infantil com quase dois milhões de utilizadores, através de uma operação internacional que levou à detenção de 80 pessoas e onde Portugal também participou. A rede tinha mais de 1,8 milhões de utilizadores em todo o mundo.
A Polícia Judiciária já tinha denunciado o facto de que os crimes sexuais online contra crianças dispararam em 2024 e que a maior parte acontece no telemóvel. Segundo os dados, as denúncias de crimes sexuais online contra crianças aumentaram mais de sete vezes desde 2019. A maioria acontece no telemóvel quando os jovens estão menos acompanhados e as denúncias cobrem crianças a partir dos 8 anos.
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