Depois de seis meses de viagem, a InSight chegou ao seu destino. A sonda terá pousado numa região do chamada Elysium Planitia, considerada a parte mais monótona do planeta vermelho, e por isso um excelente “parque de estacionamento” segundo a NASA.
A escolha do local tem uma razão de ser: é que a sonda não tem rodas, ou contrário de outros instrumentos de observação já lançados. Em vez de percorrer a superfície marciana, o objetivo da InSight ao longo dos 728 dias de “estadia planetária” será perfurar o solo para analisar os seus componentes.
Mais precisamente a InSight, ou Interior Exploration using Seismic Investigations, Geodesy and Heat Transport, vai tentar detetar as impressões digitais dos processos de formação dos planetas, assim como medir os sinais vitais do planeta vermelho, mediante aquilo que o seu nome por inteiro indica: tomando o seu “pulso”, “temperatura” e “reflexos”, referia a NASA na forma de analogias, na altura em que preparava o seu lançamento.
Numa espécie de "chamada para casa" - como lhe chamam os cientistas -, a sonda deu sinal que tinha "amartado" faltavam cerca 10 minutos para as oito da noite em Lisboa. A primeira imagem a comprová-lo chegou muito pouco tempo depois, em mais um momento de comemoração pela equipa responsável pela missão.
Apesar de ter superado as diferentes fases, que passaram pela entrada na atmosfera marciana, o desaceleramento, a ativação do paraquedas, o testar as “pernas” ou o ligar os radares, até o tocar no planeta vermelho, a NASA só poderá confirmar o sucesso daqui a umas quantas horas, depois de a InSight "mostrar" que os seus instrumentos e ela própria estão completamente operacionais e prontos para descobrir os segredos do interior de Marte.
Esta vai ser a primeira sonda da NASA a chegar ao planeta vermelho depois do rover Curiosity. Os cientistas acreditam que a InSight e as suas descobertas poderão vir a ser uma das ajudas mais relevantes para a preparação da primeira missão com humanos a Marte.
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