Os internautas tanto lhe “bateram” que agora ele começa a cair. É o início do fim do Internet Explorer tal como é conhecido e em algumas versões do Windows 10 o browser pode já não vir instalado de origem.

Pelo menos essa é a "porta" que fica aberta de acordo com um comentário oficial feito pela Microsoft ao The Verge: "Vamos continuar a disponibilizar o Internet Explorer com o Windows 10 para as empresas e outros clientes que requeiram o suporte de legado do browser".

Em causa está o facto de a Microsoft usar motores Web diferentes no IE e no Project Spartan. Apenas este último navegador - que ainda mantém o nome de código - é que terá a mais recente tecnologia desenvolvida pela tecnológica para o segmento dos browsers.

Isto acaba por ser um passo atrás naquilo que a empresa tinha referido, dizendo em janeiro que o mesmo motor do Spartan estaria por trás do Internet Explorer.

"O Internet Explorer 11 vai manter-se fundamentalmente inalterado relativamente ao Windows 8.1, continuando a albergar o motor de desenvolvimento de legado", salientou o gestor de produto, Kyle Plufg.

Quer isto dizer que o Internet Explorer apenas vai migrar para o novo Windows por questões de compatibilidade e de legado de marca. "O Project Spartan é o nosso futuro", reafirmou o executivo numa publicação no blogue da tecnológica.

O Windows 10 vai chegar este verão a 190 países e a Microsoft já disponibilizou aos programadores as ferramentas que lhes permitirão desenvolver aplicações multi-plataforma para o sistema operativo.


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