Em consequência do ataque, verificado esta manhã, o site do Kremlin chegou a ser encerrado durante algum tempo. Fontes oficiais do Governo também revelaram que o Banco Central da Rússia foi vítima da mesma campanha, num ataque definido como "poderoso".



Citado por agências internacionais, um porta-voz do Kremlin admitiu a gravidade do ataque, explicou que este continuava em marcha e indicou que tinham site tomadas todas as medidas para proteger o site do presidente, Vladimir Putin.



As autoridades russas não identificaram culpados, pelo menos para já, mas a ofensiva surge logo após o decisão do regime de bloquear o acesso a um conjunto de páginas promovidas por opositores.


Em comum, os sites que passaram a estar na lista do Governo têm a publicação nos últimos dias de vários artigos sobre o conflito na Ucrânia, partilhando pontos de vista opostos àqueles que o Governo tem defendido.


A justificação oficial para o bloqueio do acesso aos sites aponta para a publicação de "conteúdos que incitam a atividades ilegais e à participação em ações públicas que podem conduzir à perturbação da ordem pública".


A decisão foi tomada ao abrigo da Lei Lugovói, que permite o bloqueio de páginas web com conteúdos extremistas sem uma ordem judicial prévia. Entre os sites bloqueados está a página do antigo campeão de xadrez Kasparov.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico