Se tem um robot aspirador ou uma lâmpada inteligente com capacidade de ser ligada remotamente, então encontra-se no grupo dos portugueses que já decidiu abraçar os eletrodomésticos mais inovadores do mercado. Um estudo do Produto do Ano aponta que 53% dos portugueses já utiliza eletrodomésticos com capacidade de serem controlados remotamente através de aplicações para o smartphone ou assistentes de voz.

Durante a pesquisa, 82% dos entrevistados referem que utilizam ou estão a considerar utilizar sistemas de automação residencial para controlar equipamentos, tais como aspiradores, ar condicionado ou sistemas de alarme e segurança. A organização afirma que estes valores demonstram que existe um crescente interesse dos consumidores em adotar tecnologia capazes de simplificar e melhorar a vida do dia-a-dia.

Também existe um interesse nos equipamentos que são controlados por inteligência artificial e voz, mas a pesquisa feita mostra que 73% dos consumidores portugueses ainda não utilizam estas tecnologias nas suas casas.

Quando é tomada a decisão para comprar um novo produto para o lar, os portugueses optam pela facilidade de uso e experiência de utilização como principais critérios de escolha. A sondagem revela que 51% dos consumidores entrevistados consideram estes dois fatores na decisão de compra e 34% consideram que são praticamente decisivos, com muita influência.

Segundo José Borralho, CEO do Produto do Ano Portugal, ao longo dos anos tem havido uma mudança nas escolhas que os consumidores fazem para tornar os seus lares mais práticos e acolhedores. “Com o aparecimento e implementação das novas tecnologias como a IA, é importante que as empresas e as marcas respondam às novas exigências e necessidades dos consumidores”. As empresas têm de procurar oferecer produtos inovadores e acessíveis, assim como capazes de serem integrados na vida das pessoas, remata.

O estudo conclui que os equipamentos inteligentes são cada vez mais presentes na casa dos consumidores. O tempo ganho com os mesmos garante mais dedicação a outras tarefas. Afirma ainda que, apesar de ainda existirem muitas pessoas que não utilizam este tipo de tecnologia, estas estão abertas a uma mudança.