
A ESET, empresa especializada em segurança informática, revelou na segunda-feira que as ameaças que utilizam o sistema de arranque automático do Windows foram as mais ativas durante o mês de setembro.
O malware que usa o ficheiro autorun.inf esteve ativo em 4,87% dos computadores monitorizados pela ESET e foi a ameaça mais detetada. Este tipo de software malicioso manipula as informações sobre como o Windows deve atuar quando um dispositivo amovível é ligado ao computador.
A análise feita pela empresa concluiu ainda que vírus integrados em páginas Web ocupam a segunda e terceira posição das ameaças mais ativas. O vírus HTML/ScrInject.B estava em 4,45% das máquinas analisadas enquanto o HTML/Iframe.B estava em 3,62% dos computadores analisados. Estas ameaças consistem em scripts ou tags iFrame que estão alocadas em páginas Web e que redirecionam os utilizadores para páginas que contêm malware.
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Das dez ameaças mais detetadas nos computadores, cinco delas estão relacionadas com o Win32, a Interface de Programação de Aplicativos (API) do sistema operativo da Microsoft. O software malicioso que explora vulnerabilidades no Win32 garante o acesso remoto dos piratas informáticos (Win32/Conficker, Win32/Dorkbot e Win32/Qhost), redireciona o utilizador para páginas com conteúdos maliciosos (Win32/Sirefef) ou cria e apaga chaves de registo de aplicações de segurança (Win32/Sality).
Recentemente a ESET questionou os resultados de um estudo de cibersegurança feito pela Carbon Black que referia vírus que nunca podiam ser detetados. A segurança dos dispositivos móveis também é monitorizada pela ESET, que no início de outubro disponibilizou uma aplicação que corrige falhas de segurança no sistema operativo Android.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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