Até ao final do próximo ano, estarão a ser utilizados mil milhões de computadores em todo o mundo, indica um estudo da Forrester Research. A mesma análise indica ainda que nos próximos oito anos o valor total de máquinas em uso ascenda aos dois mil milhões.

Dos novos utilizadores estima-se que a maioria pertença a regiões emergentes, sendo que, em 2015, 775 milhões de máquinas estarão instaladas em países como o Brasil, China, Índia e Rússia.

A consultora explica que o forte crescimento poderá estar relacionado com a baixa de preços e aumento da procura sentida no mercado informático, o que acaba por beneficiar tanto os vendedores como os consumidores de PCs.

No entanto, deverá existir especial cautela para os mercados emergentes, isto porque apresentam maior risco e instabilidade do que os mercados maduros, onde o investimento em novas apostas têm um nível de segurança controlado.

O relatório refere que “os vendedores não devem apresentar novos produtos em pequena escala para testar o mercado antes de terem capacidade para o satisfazer, isto porque a economia vai forçar os fornecedores a apostar em grandes volumes, e será necessário correr o risco”.

Simon Yates, vice-presidente da Forrester Research afirma que as previsões apontam para ciclos de vida dos produtos mais longos nos mercados emergentes. O mesmo responsável refere que “os fabricantes familiarizados com mercados mais maduros, onde a média do ciclo de vida está entre quatro e cinco anos, precisarão de conhecer profundamente” essas economias. Desta forma, deverão concentrar menos esforços nos mercados de substituição de PCs […] e trabalhar juntos para escalar a produção nas regiões emergentes”.

É de salientar que grande parte do volume de novos utilizadores em mercados pouco desenvolvidos será potenciada por iniciativas como o One Laptop per Child ou o World Ahead da Intel.

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