No início deste ano 48% das empresas da União Europeia a 27 já disponibilizavam dispositivos portáteis a pelo menos uma parte dos seus colaboradores, uma percentagem que era mais elevada nas organizações de maior dimensão (88%) e menos relevante nas empresas mais pequenas (43%).



Portugal seguia abaixo da média europeia, com o fenómeno da portabilidade a ser assumido apenas por 35% das organizações inquiridas. A tendência no que se refere ao grau de disponibilização de dispositivos portáteis aos funcionários no país segue a lógica europeia e é mais relevante nas grandes organizações (85%), que nas médias (60%) ou nas pequenas (30%).



Numa análise ao tipo de dispositivos fornecidos os dados do Eurostat permitem concluir que o equipamento portátil mais frequentemente disponibilizado pelas empresas aos seus colaboradores é o computador portátil (40%), seguido de outros dispositivos como o smartphone ou PDA, distribuídos em 39% das empresas inquiridas. Em Portugal os portáteis estão acessíveis em 32% das empresas e o telemóvel ou PDA são cedidos pela organização em 21%.



Já no que se refere ao tipo de utilização feito a partir destes dispositivos portáteis o acesso ao sistema de email da empresa é o mais relevante, como reconhecem 88% dos inquiridos.



Consultar informação na Internet, aceder e modificar documentos ou usar aplicações de negócio são outras tarefas apontadas, embora com relevância distinta. Por exemplo, procurar informação na Internet é uma tarefa apontada por 86% dos inquiridos. Usar aplicações de negócio dedicadas é referido por 45%.



Em Portugal, nesta matéria, os números seguem, quase sempre à frente da média europeia. 97% dos utilizadores empresariais com dispositivos portáteis usam-nos para aceder ao email, garantindo a Portugal uma das mais elevadas taxas da UE nesta matéria; 93% para aceder à Internet; 57% para modificar ou aceder a documentos e 42% para tirar partido de aplicações empresariais dedicadas.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico