Na carta Bill Gates recorda o sonho que o moveu a si e a Paul Allen, o outro fundador da Microsoft, quando criaram a empresa e que passava por ver um computador em cada lar, numa altura em que a ideia parecia louca e impossível de concretizar.



Mas como o próprio diz "hoje penso muito mais no futuro da Microsoft que no passado". Bill Gates acredita que a computação vai desenvolver-se mais nos próximos 10 anos que em toda a sua história e acredita que a Microsoft tem todas as condições para tirar partido dessa transformação, ajudando a fazê-la.



"Da lógica de multiplataforma em que hoje já vivemos, estamos a chegar próximo do ponto em que computadores e robots vão ser capazes de ver, mover-se e interagirem normalmente, abrindo caminho a muitas novas aplicações", escreve o responsável, que é hoje consultor técnico do CEO da companhia.



"Sob a liderança de Satya Nadella, a Microsoft está melhor posicionada que nunca para liderar estes avanços", defende Gates. "Temos os recursos e estamos a avançar para resolver este tipo de problemas. Estamos envolvidos em todas as facetas da computação moderna e temos um profundo nível de compromisso com a investigação".


Na mesma nota, Bill Gates revela-se impressionado com algumas das inovações mais recentes da companhia como o Cortana, Skype Translator ou HoloLens e para os próximos anos espera outras novidades tão ou mais brilhantes.



Recorda também que há ainda um leque significativo da população a nível mundial que não tem acesso à tecnologia, simplesmente porque não a tem por perto ou porque não tem condições financeiras para isso.


Tendo em conta todo esse potencial, pede aos colaboradores da empresa para contribuírem com as suas ideias e ajudarem a Microsoft a descobrir como pode levar o poder da tecnologia a quem ainda não beneficia dele, tornando a computação pessoal disponível para qualquer pessoa.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico