A Microsoft oferece uma recompensa de 250 mil dólares a quem fornecer informações que conduzam à identificação dos autores da botnet Rustock, desmantelada no passado mês de Março.



A Rustock estava ligada a 1,6 milhões de PCs, infectados com malware desenvolvido pelos promotores da rede que chegou a ser responsável por metade do spam mundial em 2010, de acordo com dados da Symantec.



As máquinas infectadas eram usadas para disseminar mensagens de correio electrónico não solicitado, anunciando diversos produtos, nomeadamente medicamentos falsos e perigosos.



A rede foi desmantelada na sequência de uma operação que envolveu a Microsoft, várias empresas de segurança e polícias, após a identificação de vários servidores de alojamento nos Estados Unidos. Aparentemente a Rustock foi completamente desarmada, sendo que metade dos computadores afectados pelo problema já foi limpa.



A investigação que decorreu antes e depois da operação apontou o comando das operações para uma localização algures na Rússia, em Moscovo e São Pertersburgo, e a Microsoft já tinha levado a cabo algumas acções locais, no sentido de fomentar a partilha de informação nessas regiões.



A recompensa em dinheiro que a fabricante do Windows agora se propõe atribuir está disponível para qualquer pessoa com informação válida, embora a empresa assegure que a investigação já recolheu vários dados sobre os suspeitos.



Embora se recuse a pagar para conhecer vulnerabilidades, esta não é a primeira vez que a Microsoft oferece uma recompensa para recolher informação sobre autores de malware, com impacto relevante na segurança dos utilizadores de Internet e consequentemente do seu software. Fez o mesmo, por exemplo, para o worm Sasser.