Os planos foram revelados pela publicação Digitimes que sugere que a empresa de Redmond está a trabalhar em dois portáteis Windows 10 de baixo custo, com preços de mercado que vão ficar entre os 149 e 179 dólares.

Os portáteis vão ser vendidos inicialmente em mercados emergentes, como a India, mas também se destinam ao mercado da educação, onde os Chromebooks da Google têm vindo a ganhar terreno.

A notícia indica que os portáteis devem começar a ser vendidos ainda este ano, naturalmente depois do lançamento do novo sistema operativo Windows 10, e entre as poucas especificações técnicas adiantadas estão a dimensão do ecrã, que será de 11,6 polegadas, e a plataforma Intel BayTrail CR.

Algumas notícias sugerem que os dois modelos serão destinados a mercados diferentes, um mais focado na educação e outro no mercado de consumo e que mesmo a produção poderá ser feita em locais separados, sendo os primeiros entregues ao grupo Elitegroup Computer Systems (ECS), de Taiwan, enquanto os portáteis de consumo serão produzidos pela Nod 3 na China.

Tal como acontece com os Chromebooks, os equipamentos estão pensados para funções básicas de navegação na Internet, utilização de processamento de texto e outras tarefas menos exigentes a nível da capacidade de processamento.

Na área da educação a Microsoft tem vindo a apostar na estratégia dos Classmate PC, em conjunto com a Intel, mas este poderá ser um novo passo na abordagem a este mercado.

Recorde-se que depois de muitos anos em que se manteve fora da "guerra" de produção de hardware, apresentando apenas designs de referência, a Microsoft decidiu avançar no mundo dos tablets com o Surface, e mais tarde também nos telemóveis com a aquisição da unidade da Nokia.

O alargamento aos portáteis de baixo custo não foi confirmado mas não é uma estratégia inverosímil se considerarmos estes últimos movimentos da empresa.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico