A Microsoft registou uma patente de computação pay-per-use, propondo a criação de um sistema em que o computador seria altamente subsidiado, pagando o utilizador apenas pelo tempo e pelo tipo de desempenho desejados para as suas tarefas.

A patente foi submetida em Julho de 2007, mas só foi aprovada muito recentemente.

No modelo proposto pela Microsoft, o utilizador paga pelos componentes desejados, como memória, processamento, gráficos, etc., mas também pelas aplicações, desde as mais básicas, como email, processador de texto e browser, até jogos e soluções empresariais.

De acordo com o documento apresentado ao Departamento de Marcas e Patentes norte-americano, o modelo, a que se chamou "Metered Pay-As-You-Go Computing Experience", seria disponibilizado em pacotes, estabelecidos mediante o tipo de utilização pretendida.

A proposta da Microsoft envolve a monitorização da máquina do cliente para avaliar a utilização de espaço de armazenamento em disco, núcleos de processamento e memória. O valor a cobrar pelo consumo destes componentes num determinado período de tempo seria calculado mediante os dados apurados.

A empresa reconhece na sua proposta que o utilizador pode ter de acabar por pagar mais pelo computador face ao actual modelo, mas argumenta que, com a flexibilidade relativamente às necessidades do usuário, o PC poderá ser útil por mais tempo.