A Microsoft confirmou hoje que o seu popular serviço de assinatura de jogos de consola, o Xbox Game Pass, vai também chegar ao PC. A nova versão da subscrição, específica para computadores com Windows, terá numa fase inicial mais de 100 jogos, desenvolvidos por mais de 75 empresas.
“Há dois anos lançámos o Xbox Game Pass na Xbox One, e desde então percebemos o valor que pode ter uma biblioteca de jogos de alta qualidade, tanto para jogadores como para criadores”, afirma Phil Spencer, líder da divisão Xbox, da Microsoft.
“Investigámos se existiria uma oportunidade semelhante para jogadores e criadores de jogos para PC, e acreditamos que sim. Além disso, consideramos também importante trazer algo de novo e viciante para o ecossistema de jogos para PC. Nesse sentido, criámos um serviço desenhado especificamente para jogadores e criadores de jogos para PC. Chama-se Xbox Game Pass, tal como o original, mas trata-se de uma experiência nova que estamos a construir com a comunidade PC”.
Não se sabe ainda que jogos serão disponibilizados, qual o preço da subscrição nem quando estará ativo. A Microsoft remeteu esclarecimentos adicionais sobre a versão para PC do Game Pass para a E3, que irá decorrer no próximo dia 9 de junho. No entanto, como é possível testemunhar na mensagem colocada no Twitter, estão incluídos títulos da SEGA, Bethesda, Deep Silver, Paradox e claro, os estúdios internos da Xbox.
Phil Spencer revelou também que a Microsoft Store irá em breve suportar aplicações nativas do Win32. Isto significa que vai ser possível criar e fornecer o mesmo ficheiro por Steam, Epic Games Store ou Microsoft Store, deixando de existir a preocupação com o API da Universal Windows Platform (UWP). Isto deverá tornar mais fácil e apelativo para as empresas distribuirem os seus jogos através da Microsoft Store que, por conseguinte, poderá expandir o seu catálogo tornando-se mais útil para os jogadores de PC.
Para a Microsoft, a estratégia é simples: oferecer jogos e serviços com a marca Xbox ao maior número de pessoas possível. "É fundamental que tomemos decisões que reforcem a natureza aberta do PC, concentrando-nos na melhor forma de unir os jogadores em todos os dispositivos em torno dos jogos que adoram", considera Phil Spencer, acrescentando que “essa é a filosofia que irá guiar a Microsoft à medida que introduzirmos novas maneiras de jogar no Windows”.
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